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A Casa “Menotti Del Picchia” foi fundada em março de 1987, por meio do Decreto 24/87, pelo então prefeito de Itapira, David Moro Filho. Este museu abriga o acervo literário, artístico e pessoal do ilustre escritor brasileiro Paulo Menotti del Picchia e está localizada no interior do parque “Juca Mulato”, o qual recebeu esse nome também em homenagem ao escritor que encontrou na cidade de Itapira, em 1917, inspiração para escrever este seu renomado poema:
“No Parque de Itapira, nas tardes silentes e mornas, sentava-me num banco, contemplava a paisagem amada das montanhas de Minas, lá longe e o rio do Peixe, em baixo, torcendo-se em curvas entre as margens até furar a ponte do Cubatão para ir rumo do seu destino no Mogi Guaçu espumoso e caudaloso. Havia paz. Havia silêncio (…) Eu estava só. Pensava no Juca. Via-o nascer a exigir que lhe desse uma carne verbal para que ele pudesse realizar seu drama”. (“A longa viagem – primeira etapa”, Menotti del Picchia, 1970, p.140).
Menotti mudou-se para Itapira com a família aos seis anos de idade e, nesta cidade, passou grande parte de sua infância. Em 1913, concluiu Bacharelado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, e voltou para Itapira, onde se casou com sua primeira esposa, Francisca Avelina da Cunha Salles. Em Itapira, foi agricultor, exerceu a advocacia e fundou o jornal político “O Grito” (que foi, depois, renomeado “Tribuna Itapirense”). Além do poema “Juca Mulato”, Menotti também escreveu em Itapira seu poema “Moisés”, e, em 1962, foi agraciado com o título de cidadão Itapirense.
Menotti del Picchia foi jornalista, poeta, romancista, contista, ensaísta, teatrólogo, cronista, político e pioneiro da indústria cinematográfica brasileira, tendo sido uma das maiores expressões da vida cultural paulista, com destacada atuação em todas as áreas por onde trafegou, tendo inclusive sido um dos líderes da Semana de Arte Moderna em 1922.
A Casa Menotti del Picchia tem como objetivos preservar a memória do poeta, promover o conhecimento de sua obra e oferecer ao público programação cultural, relacionada ao amplo campo de atuação de Menotti. Uma de suas atividades culturais é a trional “Semana Juca Mulato”.
Percurso artístico e intelectual de Menotti Del Picchia
Nesta exposição o público pode conhecer as diversas produções artísticas e intelectuais de Menotti Del Picchia através da exibição de manuscritos e primeiras edições de seus livros; pinturas; esculturas e fotografias.
Menotti político e jornalista
Nesta exposição o público é apresentado a Menotti para além do poeta e romancista. Através da exposição de cartas, registros hemerográficos e fotografias, a exposição conta a história do Menotti jornalista e político.
“Rimas e vidas: a trajetória do poeta itapirense”
“Rimas e vidas: a trajetória do poeta itapirense” Exposição temporária que apresenta ao público três perspectivas diferentes da vida de Menotti del Picchia através de fotografias, documentos, obras, notícias e outras publicações do autor.
A Casa Menotti del Picchia oferece a possibilidade de pesquisa no seu acervo documental e biblioteca através de contato prévio e preenchimento de ficha de solicitação de pesquisa.
Além das visitas a Casa, as escolas também podem requerer esse tipo de atendimento, que consiste em levar parte do acervo até a instituição. Através de contato prévio, os responsáveis podem sugerir temas específicos para a explanação que será realizada pelo responsável pela Casa, dentro do ambiente escolar, de modo a complementar a matéria abordada em sala de aula e sem a necessidade de locomoção dos alunos.
A Casa Menotti del Picchia de Itapira oferece o serviço de visitas monitoradas com acompanhamento pedagógico a escolas e demais instituições. Através de agendamento prévio, os responsáveis podem solicitar, inclusive, palestras sobre temas específicos e que complementam o assunto trabalhado em sala de aula. A atividade tem duração média de 40 minutos e é indicada para grupos de no máximo 30 pessoas por vez.
Lama e argila (1920; após a 4a ed., intitulou-se
A tragédia de Zilda)
Laís (1921)
Dente de Ouro (1923)
O crime daquela noite (1924)
A república 3000 (1930; posteriormente
intitulado A filha do Inca, 1949)
A tormenta (1932)
O árbitro (1958)
Kalum, o mistério do sertão (1936)
Kummunká (1938)
Salomé (1940)
O pão de Moloch (1921)
A mulher que pecou (1922)
O nariz de Cleópatra (1922)
Toda nua (s.d.)
A outra perna do Saci (1926)
O despertar de São Paulo
Episódios dos séculos XVI e XX na Terra Bandeirante
A crise da democracia
A crise brasileira: soluções nacionais (1935)
A revolução paulista (1932)
Poemas do vício e da virtude (1913)
Moisés (1917)
Juca Mulato (1917)
Máscaras (1919)
A angústia de D. João (1922)
Chuva de pedra (1925)
O amor de Dulcinéia (1926)
República dos Estados Unidos do Brasil (1928)
Jesus, tragédia sacra (1958)
Poesias, seleção (1958) O Deus sem rosto, introdução de Cassiano Ricardo (1968)
No país das formigas
Viagens de Pé-de-Moleque e João Peralta
Novas aventuras de Pé-de-Moleque e João Peralta
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