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O Museu de História Natural de Itapira iniciou suas atividades em 24 de outubro de 1999, quando foi inaugurado nas antigas instalações do Observatório Astronômico de Itapira, situado na Praça da Árvore. Teve sua origem baseada na concepção de ser museu-escola, com ênfase para a preservação ambiental e, desde o início de suas atividades, despertou grande interesse da população, em especial de estudantes e crianças.
Em 21 de outubro de 2007, atendendo à necessidade de ampliação, o Museu foi reinaugurado em um prédio totalmente reformado nos arredores do Parque Juca Mulato, região central da cidade e no coração do complexo cultural itapirense, onde já estavam instalados o Museu Histórico e Pedagógico, a Casa Menotti del Picchia e a Casa da Cultura. Onze anos depois, em 21 de dezembro de 2018, o museu ganha novas instalações, agora no interior do Parque Juca Mulato. Com design moderno, apresenta uma nova experiência a seus visitantes.
Além disso, passa a contar com auditório específico para atendimentos institucionais, cursos e seminários voltados para a educação ambiental. Através do trabalho educativo-pedagógico e de seus projetos voltados para as escolas, ao longo de seus 20 anos de atividades o Museu de História Natural de Itapira destacou-se no cenário regional como produto turístico e principalmente como ponto de apoio para a Educação, chamando a atenção de escolas públicas e particulares de Itapira e de municípios vizinhos. Seu acervo conta com mais de 650 peças, incluindo doações de diversos órgãos e institutos e também oriundos do trabalho de taxidermia artística realizada em seu próprio laboratório.
São aqueles que, através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico, tornaram-se domésticos. Possuem características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo inclusive apresentar aparência diferente da espécie silvestre que os originou.
São pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais. O acesso, uso e comércio de animais silvestres são controlados pelo IBAMA. Os animais dessa exposição pertencem à fauna local e regional, com exemplares do bioma Mata Atlântica e Cerrado.
O esqueleto, formado por vários ossos ligados pelas articulações, é uma estrutura de suporte que mantém a forma de um organismo, protege seus órgãos internos e, em muitos animais, também desempenha função vital no movimento. O osso é composto de uma matriz orgânica rígida (fibras colágenas), que é fortalecida pelo depósito de fosfato de cálcio. Para os animais que não puderam ser taxidermizados, são preparados seus esqueletos completos ou apenas o crânio. O processo é realizado através da limpeza da musculatura por bactérias, clareamento e desinfecção com peróxido de hidrogênio e montagem.
Dentre todos os grupos animais, os insetos são o com maior número de indivíduos e espécies. Do total de 1,5 milhão de espécies de animais descritas em todo o Mundo, 865 mil são insetos. Isso, sem considerarmos aquelas que já foram eliminadas da natureza antes mesmo de serem conhecidas, além das que ainda estão para ser descobertas. A Coleção é principalmente regional, composta por mais de mil exemplares, a maioria encontrada no Estado de São Paulo.
A fauna de peixes dos afluentes do rio Mogi Guaçu é composta por pelo menos 81 espécies e, destas, algumas se encontram disponíveis nesta exposição. O referido rio faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu, com área de drenagem de 17.460 Km², que em nível federal pertence à Região Hidrográfica do Paraná e em nível estadual pertence ao Estado de São Paulo e possui 59 municípios.
Escolhido através de votação do público visitante, essa exposição destaca um animal a cada mês através do detalhamento de suas características físicas, biológicas e comportamentais.
Como o nome sugere, são exposições de curta duração, muitas vezes relacionadas a datas comemorativas ou com temas diferenciados dos que já estão disponíveis no acervo de longa duração.
Contando com um laboratório próprio em prédio separado, o Museu de História Natural também conta com a Taxidermia, arte de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo.
É uma técnica de preservação da forma da pele, planos e tamanho dos animais, usada para a criação de coleção científica ou para fins de exposição, bem como uma importante ferramenta de conservação, trazendo também uma alternativa de lazer e cultura para a sociedade.
Tem como principal objetivo o resgate de espécimes descartados, reconstituindo suas características físicas e, às vezes, simulando seu habitat, o mais fielmente possível para que possam ser usados como ferramentas para educação ambiental e como material didático.
Além das visitas no museu, as escolas também podem requerer esse tipo de atendimento, que consiste em levar parte do acervo até a instituição.
Através de contato prévio, os responsáveis podem sugerir temas específicos para a explanação que será realizada pelo técnico do museu dentro do ambiente escolar, de modo a complementar a matéria abordada em sala de aula e sem a necessidade de locomoção dos alunos.
São estojos compostos de materiais biológicos (animais taxidermizados completos ou fracionários, ossos, fósseis) e conteúdo teórico que estão disponíveis a todos os professores da rede pública e particular de ensino para empréstimo e uso em sala de aula.
O Museu de História Natural de Itapira oferece o serviço de visitas monitoradas com acompanhamento técnico-pedagógico a escolas e demais instituições. Através de agendamento prévio, os responsáveis podem solicitar, inclusive, palestras sobre temas específicos e que complementam o assunto trabalhado em sala de aula. A atividade tem duração média de 40 minutos e é indicada para grupos de, no máximo, 30 pessoas por vez.
Através de contato prévio, os responsáveis podem sugerir temas específicos para a explanação que será realizada pelo técnico do museu dentro do ambiente escolar, de modo a complementar a matéria abordada em sala de aula e sem a necessidade de locomoção dos alunos.
O Museu de História Natural de Itapira conta com um amplo acervo dividido em cinco categorias de exposições de longa duração: Animais Domésticos, Animais Silvestres, Insetos, Peixes da Bacia Rio Mogi Guaçu e Esqueletos.
Todos os animais que estão expostos morreram devido a diversas ações do homem como: caça, destruição do habitat, atropelamento e transmissão de doenças. Agora, esse material é utilizado para atividades educativas, visando atender uma das funções básicas do museu: educação para preservação.
Rua Ribeiro de Barros, Centro
Parque Juca Mulato
|CEP 13970-341| Itapira/SP
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